sexta-feira, 11 de março de 2011

Hoje fiquei muito impressionada com a notícia do forte terremoto que atingiu o Japão. As imagens eram assustadoras: tetos desabando, o mar levando containers e carros como se fossem caixinhas de fósforo. Essas imagens me trouxeram à lembrança a situação do Rio de Janeiro, a situação de Santa Catarina, a situação do Chile, e tantas outras que tivemos notícia.
Estamos acompanhando o resultado de tanto tempo de exploração sem controle. Podemos perceber o resultado de várias práticas cotidianas erradas. 
Muitas vezes me deparo com pessoas jogando toda a responsabilidade desse descompasso ambiental nas grandes indústrias. Elas causam muitos problemas com aquela fumacinha branca que sai das chaminés? Claro que sim, também "esquecem" de descartar o lixo em lugares adequados (entre outras coisas).
Mas não podemos nos eximir dessa responsabilidade. Se jogamos aquele papelzinho de bala no chão, se deixamos a torneira aberta enquanto escovamos os dentes, se descartamos pilhas e baterias junto com o lixo comum estamos sendo irresponsáveis.
É importante lembrar que se o Planeta ficar doente nós ficaremos doentes, afinal de contas, dependemos completamente dele para sobreviver. Preservar o meio ambiente é o mínimo que devemos fazer por amor à vida, à nossa vida.
Podemos construir tudo diferente. Técnicas para isso existem, e muitas, só precisamos de boa vontade. Se quisermos podemos tornar cada área que habitamos sustentável. Não falo apenas das temidas sacolinhas de plástico (que já estão dominando o mundo, igual os chineses), mas podemos transformar as construções, os livros, a maneira de lidar com a água, as matrizes energéticas e diversas outras coisas que fazem parte do nosso cotidiano. Mas para conseguir essa metamorfose, precisamos expandir a nossa consciência.
Um dos métodos mais interessantes que conheço é a Permacultura. Coloco alguns links para aqueles que tiverem interesse de conhecer.

2 comentários:

  1. Clarinha, minha prima trabalha num instituto de permacultura lá em Pirenópolis. Acho que chama IPEC. Ou IPAC. Você sabe como é a minha memória!
    Mas enfim, é MARAVILHOSO! Água da chuva, adubo orgânico feito com fezes e serragem que vem direto da patente, casas de barro e janelas com vidros de garrafas... lindo! Precisamos ir conhecer!
    Beijos!

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  2. Pois é, Lulu, o segundo link que coloquei é do IPEC. Meus pais fizeram um curso lá e gostaram muito. Pelo que conheço as iniciativas são realmente interessantíssimas. O que eu mais gosto são as alternativas de construção, como a tinta feita com terra e cola. São coisas baratas, simples e que não agridem o meio ambiente. Quero conhecer sim, vamos combinar?

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